A cultura do cerejal

Como aconteceu com muitas outras culturas agrícolas, terão sido os romanos a disseminar o cultivo da cerejeira na Europa. Certas regiões em Portugal apresentam condições atmosféricas de excelência para a produção de cereja. O Fundão é o maior produtor nacional de cereja, que é certificada.

Ao longo dos séculos, através de técnicas de enxertia, têm sido cultivados cerejais de variedades de diferentes origens, chamados de cultivares de cereja. Produzem frutos durante mais tempo, mais resistentes e de conservação mais longa.

A cerejeira cresce em zonas de clima temperado, de todos os continentes. Devido à necessidade de centenas de horas de frio, as cerejeiras não crescem em climas tropicais. 

Nasce naturalmente por quase toda a Europa, Ásia Menor, Arménia e Cáucaso. Nas Américas, no norte de África e na Oceânia foi introduzida pelos europeus.

Em Portugal, no século XXI, a área de cerejais em Portugal continental aumentou a uma média de 100 hectares por ano. As principais zonas de produção de cereja situam-se no norte e centro do país, zonas que oferecem muitas horas de frio no período de dormência da cerejeira. 

Atualmente, há cinco regiões que têm cultivares de cerejal certificados a nível nacional e internacional: a cereja São Julião - Portalegre DOP, a cereja de Alfândega da Fé, a cereja de Penajóia, a cereja do Fundão IGP, a cereja da Cova da Beira IGP. As duas últimas - Fundão e Cova da Beira - são responsáveis por mais de metade da produção nacional de cereja.

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